HISTÓRICO SOCIAL DA ESCOLA E FAMÍLIA
Nos
séculos XVIII e XIX ocorreu uma transformação em diversos âmbitos, a
educação nesse itinerário tomou novos rumos. A Revolução Industrial
provocou mudanças nos modos de produção, e consequentemente, na vida
cotidiana das pessoas. No Brasil só a partir do século XX há uma
expansão do ensino, mas este era composto pelas crianças da elite, dos
que detinham o poder econômico. Os filhos dos operários eram excluídos
do processo educativo.
Devido
à necessidade de criar espaços onde os filhos dos operários permaneçam
de maneira integral, os industriários construíram escolas com objetivo
de uma educação voltada para o cuidar, a pedagogia assistencialista.
Onde muitos referenciam ao trabalho de Maria Montessori. A família via a
instituição como um depósito, os laços entre escola e família eram
vistos como irrelevantes para uma educação democrática.
Mediante
o breve histórico supracitado é perceptível um ensino direcionado para a
higiene corporal, enquanto a elite tinha um ensino voltado para o
educar. Um caminho contrário.
Os
profissionais que integravam o corpo docente não tinham formação e
pouca experiência profissional no campo educacional. Eram personagens
imperceptíveis na escola.
A
família não mantinha um contato frequente com a instituição de
educação, elas só depositavam seus filhos no ambiente com o intuito de
depositar as crianças num local seguro.
Os
elementos discutidos na História da Educação infelizmente persistem até
os dias atuais. A dos profissionais não tem nenhuma formação adequada a
sua área. O ensino, essencialmente, na Educação Infantil está norteado
por práticas tradicionais e voltada para uma pedagogia assistencialista
direcionada para o cuidar. A família ainda deve melhorar e muito sua
efetiva participação nos problemas escolares, não devendo se esquivar
dos momentos ruins e bons que a escola vivencia.
A
busca pela Educação qualitativa e não quantitativa deve ser um caminho
trilhado por todos que estão envolvidos no processo educativo, e isto é
essencial para um futuro mais igualitário.
Paulo Henrique Silva de Araújo.
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