quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O Presidente da Assembleia Legislativa do RN falou acerca das das articulações e discordâncias

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 E o presidente da Assembleia Ricardo Motta(PMN) falou.

Deixou as articulações de bombeiro  nos bastidores – entre Executivo X Judiciário –  e foi aofront.Mostrou o lado do Legislativo na quebra de braço gerada entre os poderes do RN, a partir dos cortes no Orçamento.
Em pronunciamento na manhã desta quarta-feira,  buscou o equilíbrio, mas deixou claro que não pode se omitir:
- Não posso, neste momento, de forma alguma, me calar. Pelo Poder Legislativo e pela sua chama democrática que emana exatamente do grito popular. Nós, todos nós aqui, neste plenário, somos representantes do povo, eleitos para cumprir o que deseja a sociedade.
Em seguida, deu a senha com todas as letras; tem lado claro;  é o mesmo do seu vizinho de praça, o Judiciário.
-  O Poder Legislativo não pode concordar  com o decreto que estabeleceu corte linear no orçamento dos poderes. Falo em nome da Assembleia acima das minhas posições  políticas que não estão sendo colocadas nesta hora. Falo em nome da Casa. Da responsabilidade que tenho.
Motta recebeu aparte de todas as matizes partidárias da AL. E chegou a constatar a registrar a unanimidade em torno da posição posta.
Foi além ao justificar o porquê da decisão contra os cortes:
-  Nossos técnicos examinaram cuidadosamente os efeitos desse corte, mas já é possível afirmar que é o percentual aplicado deveria ter sido com a base da proporcionalidade. Também se pode informar que a Lei de Diretrizes Orçamentárias, a LDO, exclui, para fins de empenho as despesas com pagamento de pessoal.
Amanhã os secretários  Obery RodrigueseAnselmo Carvalhovão dialogar com os deputados estaduais. Como destacou o PTistaFernando Mineiro, dialogar não é o exercício de dois monólogos. Isso, aliás, parece filme sem reprise prevista no Palácio José Augusto.
Motta, ficou claro, interpretou o espírito do seus pares, da Casa que preside:
- Sabemos das dificuldades por que passa o nosso Estado, sabemos das dificuldades das transferências dos repasses constitucionais, mas os poderes precisam funcionar.

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