Alunos se reuniram em assembleia geral na noite desta quinta-feira (10). Eles também decidiram cobrar a destinação de 10% do PIB para educação.
Cerca
de 1500 alunos, segundo o Diretório Central de Estudantes (DCE),
estiveram presentes na assembleia geral da Universidade Federal de São
Paulo (USP) nesta quinta-feira (10) (Foto: Raphael Prado/G1)
Os estudantes da Universidade de São Paulo (USP), reunidos em
assembleia na noite desta quinta-feira (10) no salão nobre da Faculdade
de Direito, decidiram manter a greve geral dos alunos. Eles voltam a
discutir o tema na próxima quinta-feira (17), em outra assembleia, que
será realizada na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), na Cidade
Universitária, na Zona Oeste da capital.
Os cerca de 1500 alunos - segundo o Diretório Central de Estudantes
(DCE) - também aprovaram a cobrança da destinação de 10% do Produto
Interno Bruto (PIB) para a educação. Eles também fizeram uma moção de
apoio aos manifestantes da Universidade Federal de Rondônia, cuja
reitoria está ocupada por alunos, em greve há mais de dois meses.
Nesta quinta, o DCE e a Associação de Docentes da USP (Adusp)
realizaram um ato contra a Polícia Militar e o reitor da universidade.
"Fora PM" e "Segurança sim, PM não" eram as palavras de ordem.
Segundo os organizadores - entre eles o Diretório Central de Estudantes
da USP e a Associação de Docentes da USP (Adusp) -, o ato reuniu 5 mil
manifestantes. A Polícia Militar estimou a participação em mil pessoas.
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