Foi
no embalo da 'sinalização positiva' que obtivera da presidente Dilma
Rousseff na véspera, que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, se sentiu
fortalecido para desmontar a reunião ampliada da Executiva Nacional do
PDT com as bancadas federais do partido no Congresso.
'O Lupi
aguenta mais um pouco. Hoje ele está mais forte do que ontem, porque não
cometeu erros na Comissão', avaliou ontem o senador Cristovam Buarque
(PDT-DF), repetindo a avaliação de bastidor de uma liderança do PMDB.
Ambos observaram que o dia de amanhã é incerto. Mas, se por um lado o
ministro não tem mais o apoio fechado dos deputados e senadores
pedetistas, por hora ele se sente 'calçado' pelo Palácio do Planalto,
que mostra disposição de protelar o quanto puder sua sucessão.
Em
jantar na noite de quarta-feira com senadores do PDT, Lupi falou sobre
seu encontro com Dilma horas antes. Contou que a presidente foi
explícita quanto ao desejo de que ele ficasse no governo e que teria lhe
dito que aguardaria os esclarecimentos e não tomaria a iniciativa de
demiti-lo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário