Do blog do Josias
Deputados, ministros e dirigentes do PT promoveram na noite passada uma festa na
Câmara. Destinava-se a celebrar as 5 mil edições de um boletim editado
pela bancada petista. Inaugurou-se uma exposição chamada ‘Histórias de
Lutas e Conquistas do PT’. De repente, a história do julgamento do
mensalão, mais contemporânea, imiscui-se nos festejos.
Presente, o companheiro Rui Falcão foi
indagado sobre o tratamento que o PT pretende dispensar aos condenados
do mensalão. São quatro: José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares e
João Paulo Cunha. Pelo estatuto,
filiados condenados “por crime infamante ou por práticas
administrativas ilícitas, com sentença transitada em julgado” devem ser
expulsos. Porém…
O presidente do PT disse que
“não houve nenhum desvio administrativo”. Assim, os encrencados do
Supremo não sofrerão nenhum tipo de sanção partidária. “O Estatuto não
se aplica a eles”, declarou Rui Falcão, em timbre categórico. Ele
repisou, de resto, a defesa doretorno do suplente Genoino à Câmara: “Se ele quiser, é um direito dele. Imagino que ele queira.”
As reações do PT ao julgamento do
Supremo evidenciam duas coisas: 1) partidos políticos também se
suicidam. 2) o ex-PT precisa urgentemente de um código de falta de
ética. Um documento que descriminalize praticas como a corrupção ativa, a
corrupção passiva e formação de quadrilha.
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