Do deputado Kelps Lima (SDD), após ler declarações do deputado José Dias, sobre ter levado carão de Kelps.
Olá Thaisa Galvão
Li com bastante a atenção as declarações do deputado José Dias em relação à sessão que reprovou a Emenda Constitucional que elimina a casa oficial de governador do Estado.
O debate sobre o assunto ocorreu, na prática, motivado pelo próprio deputado José Dias que operou, de forma legítima (como cabe a um bom parlamentar, que ele verdadeiramente o é), para destacar o projeto da residência oficial do conjunto de Emendas Parlamentares que estavam sendo votadas na sessão plenária da última quarta-feira, 3 de julho.
Foi este destaque do deputado José Dias, diga-se, que fez com que o fim da residência oficial de governador fosse reprovado, enquanto todas as outras Emendas Parlamentares fossem aprovadas, inclusive, outras duas de minha autoria – que atualiza a Constituição do Estado neste ano de seu jubileu; e a que cria a possibilidade das PECs de Iniciativa Popular.
Não tenho a pretensão nem a soberba de passar carão em deputado algum.
Sou o deputado mais novo na Assembleia, com apenas um ano e meio de mandato. Tenho muito a aprender ainda. E boa vontade para isso.
Respeito todos os colegas de plenário e tenho em minha essência o estímulo por fomentar o debate. O bom debate, que aprofunda ideias e melhora as relações sociais.
Lamento que o projeto da residência oficial não tenha sido aprovado. Foi derrotado por 20 votos contra quatro.
Lamento mesmo! Profundamente.
Neste assunto. Não me dou por derrotado. Pelo contrário. Abrimos o debate. Ele ganha corpo.
Como sou insistente nas minhas convicções, e tenho convicção de que o fim da residência oficial é um dos cadeados que precisam ser abertos para o avanço das relações entre o Poder Público e a realidade social, pretendo apresentá-lo novamente na Assembleia, caso venha a ser eleito nas próximas eleições.
Por fim, quero agradecer a sua generosidade de abrir espaço para os nossos projetos e aos outros três deputados que, mesmo contra uma derrota iminente na votação, não abriram mão do direito de opinar: Nélter Queiroz, Fernando Mineiro e Fábio Dantas.
Kelps Lima
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