Estive ontem no Hospital
Regional de São Paulo do Potengi, com problema de pressão alta, e
constatei que, apesar dos esforços dos funcionários para prestar um bom
atendimento, os recursos logísticos do hospital são escassos.
Para exemplificar existe
somente um e somente 01 medidor de pressão, o qual é usado
alternadamente entre a enfermaria e no atendimento de triagem, uma
verdadeira calamidade.
A médica de Plantão, a qual nos prestou a todos um excelente atendimento, informou
que está faltando gases, esparadrapos, medicamentos, que o único exame
que está sendo feito na unidade hospitalar é o Hemograma, aparelhos de
RAIO X não estão funcionando, enfim, há falta ou precariedade de vários
instrumentos de tratamento, sem que o governo do Estado tenha dado uma
resposta satisfativa acerca desse caos que se encontra o órgão.
Informou também que,
juntamente com outros médicos e funcionários já chamou a atenção da
população para os problemas, no intuito de explicar que a precariedade
do atendimento não é culpa dos funcionários do órgão, mas de falta de
recursos, com o fornecimento dos materiais e instrumentos adequados para
atender a sempre crescente demanda.
Que as autoridades
constituídas, nesse novo governo que prometeu ser o melhor governo de
todos os tempos, tomem providências para solucionar o caótico
atendimento hospitalar na região, apesar dos esforços dos funcionários
do órgão.
Enquanto isso não
acontece, a promessa de certos políticos em palanques, físicos e
eletrônicos, acaba sendo apenas fantasia, em choque com um mundo real de
caos na saúde pública.
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