A aprovação na Câmara da polêmica lei que libera a ampla
terceirização causou um racha dentro do PMDB. Após a base aliada do
Governo Michel Temer conseguir ressuscitar um projeto de lei proposto há
19 anos e passar o texto com um placar folgado na semana passada, o
líder do partido, Renan Calheiros, assinou junto a nove senadores do
PMDB um manifesto contra a sanção do projeto de lei.
Segundo a nota dos senadores, o texto aprovado pela Câmara precariza
as relações de trabalho, derruba a arrecadação, revoga conquistas da CLT
(Consolidação das Leis do Trabalho) e piora a perspectiva da aprovação
da Previdência. “A bancada discutiu bastante a terceirização e pela
maioria dos presentes assinou uma nota pedindo a Temer que não sancione
[a lei], porque, como está, irá precarizar as relações de trabalho”,
disse Calheiros a jornalistas após reunião com os senadores.
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