quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Agradecimento a DEUS: Nildinha Freitas agradece a DEUS pelo livramento de morte há 10 meses

Nildinha Freitas

Faz exatamente dez meses que minha vida foi totalmente modificada por uma tentativa de homicídio, uma emboscada, sem nenhum direito de defesa. Naquela noite presenciei o maior milagre que se pode ver, não morri daqueles tiros que seriam fatais em qualquer outra pessoa.
Um ser que se denominava Deus disparou, mas o verdadeiro Deus me manteve em pé e providenciou que todas as coisas concorressem para o meu bem. Tenho que agradecer a Deus e àqueles que estiveram comigo naquela noite, desde ao casal que me permitiu entrar em sua casa e me deram proteção, como ao motorista da ambulância, ao técnico de enfermagem que me acompanhou e as equipes médicas, tanto de João Câmara, como do SAMU e do Hospital Santa Catarina.
Não posso deixar de agradecer também ao Ministério Público desta cidade. Não posso deixar de agradecer aos meus familiares e aos verdadeiros amigos, que hoje sei quem são.
Aos que se colocaram em oração quero desejar-lhes a mesma proteção que Deus me deu naquela noite, que nenhum mau os atinja e que a mesma bondade que tiveram comigo, Deus use para com vocês. Hoje estou bem, graças ao Deus que me livrou da morte e que me deu a vida de volta.
Quero lembrar a todos e todas que são desta cidade, que sou filha desta terra, nasci e me criei no meio da grande maioria das pessoas deste lugar, sei quem são os mais velhos e os jovens que aqui nasceram.
Não sou uma Forasteira, uma aventureira, não sou uma pessoa sem pai e sem mãe, sou filha daqui e meus pais são amigos dos pais da maioria deste povo desta cidade. Depois daquela noite, em que quase morri, eu fiquei perplexa. Vi, nas redes sociais, a maldade a que fui submetida. Uma série de mentiras plantada na mídia com a intenção de defender um ato violento, insano, louco e bárbaro, protagonizado por alguém que se sentia no direito de julgar quem deve, ou não morrer.
Pessoas que sempre respeitei, não respeitaram sequer os cabelos brancos dos meus pais e nem a honra da minha família, não me deram o direito de resposta e aceitaram como certa a versão que alguém maldosamente apresentou como verdadeira.
Eu vi o povo da minha terra criar A LEI DA PENA DE MORTE, diziam nas praças, nas ruas e nas mídias eletrônicas que eu merecia morrer, sem ouvir a minha voz, aplaudiu de camarote a perversidade que me foi acometida. Eu vi, eu li e reli o que muitas pessoas falaram sobre mim e as condenações que me deram, as palavras que colocaram em minha boca e as afirmações que diziam serem minhas e não eram , até eu desconhecia.
As perguntas que não querem calar são estas:
Será que estas pessoas que me acusaram e que julgaram ser apropriada a minha morte, podem ser consideradas seres humanos?
Será que estas pessoas são tão puras e boas que se acham no direito de ser Deus e de condenar e de julgar?
Acreditem! Não sei responder!
Deus mesmo me julgou digna de seu amor e de sua misericórdia, não porque mereço, mas porque ele me ama e é justo.
Creio eu que estas pessoas estão confundindo o direito que tem de liberdade de expressão com o problemático direito, de oprimir e de instigar o ódio no meio de todos e todas, exercer está liberdade de expressão não lhe permite afrontar outra pessoa e lhe tirar o direito da honra e da dignidade humana.
Esta liberdade de expressão que tantas pessoas pensam fazerem bom uso, frequentemente está sendo empregada para oprimir e espalhar mentiras, ódio, violência e morte, principalmente nas redes sociais, lugar este, que substituiu a velha calçada, onde pessoas que não tinham o que fazer e o que dar, sentava e viviam as vidas que não eram suas. Esta liberdade de expressão que tantos pensam serem donas e donos tem causado também uma das piores atrocidades cometidas por pessoas, que se intitulam humanas, ou até mesmo se acham Deus, que é a agressão psicológica, este tipo de agressão tem levado muitas pessoas à depressão, ao suicídio e a morte espiritual.
Hoje eu quero falar a você que se acha o dono, ou a dona, da vida de outra pessoa, quero lembrar que ao julgar sem escutar, está cometendo o grave crime de espalhar e protagonizar a morte psicológica de pessoas inocentes e quero desejar-lhe que Deus possa sempre utilizar com você do mesmo amor e da mesma justiça que você emprega para com o próximo, para com o outro. Não esqueçam que à medida que usamos para medir o outro, será usada para medir os nossos atos.
Judicialmente falando, cabe lembrar que quando se fala o que se pensa, se corre o risco de assumir a pena, a punição que se merece ter. Deus Abençoe aos justos e bons de coração, porque estes encontrarão sempre a misericórdia.
Por Nildinha Freitas em agradecimento ao Deus do impossível.


Nenhum comentário:

Postar um comentário