Foto: Ilustrativa
Graduandos do curso de medicina Universidade Estadual do Rio Grande do Norte(UERN) solicitam oficialmente a antecipação de colação de grau, e consequente certificado de conclusão de curso pelo cumprimento de 93,39% de horas realizadas na grade curricular, que corresponde a 9050 horas.
O pedido extraordinário, também atendendo ao clamor social, acontece após o Ministério da Saúde informar nos últimos dias que o governo vai permitir a antecipação da formatura de estudantes de medicina para reforçar os hospitais no combate ao novo coronavírus.
O curso de medicina da UERN possui uma das maiores grades curriculares do país e ultrapassa, com folga, as 7.200 horas mínimas exigidas pelo Ministério da Educação(MEC) para conclusão do curso.
A lista com 28 nomes de graduados da UERN destaca em requerimento que dentro da grade curricular, resta pendente apenas carga horário de estágio supervisionado. O documento da comissão dos concluintes de medicina foi assinado no dia 21 de março.
Ação do Governo Federal
Em videoconferência com prefeitos de capitais e cidades de grande porte, Mandetta discutiu medidas para otimizar o enfrentamento da pandemia no país.
“Nós vamos antecipar, agora, os meninos do sexto ano [de medicina] que falta um mês, dois meses para se formar. Vamos acelerar. Esse meninos são jovens, eles não têm experiência, mas podem fazer uma parte do atendimento. Não para colocá-los no CTI, mas eles podem ajudar muito”, disse.
O ministro afirmou anda que o governo dará ordem para que hospitais treinem médicos residentes que hoje cumprem funções em outras áreas para atuarem em CTIs. Segundo ele, o país tem hoje cerca de 70 mil desses profissionais recém-formados que poderiam ser aproveitados no enfrentamento ao vírus.
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