O presidente argentino, Alberto Fernández, anunciou neste sábado (26.dez.2020) que o país começará a vacinação contra a covid-19 na próxima 3ª feira (29.dez). O país dará início à imunização com a vacina russa Sputnik V, cujo uso emergencial foi autorizado pela Anmat (Administração de Medicamentos, Alimentos e Dispositivos Médicos da Argentina) na 5ª feira (24.dez).
“As doses da vacina Sputnik V que chegaram da Rússia estarão disponíveis em cada província e na 3ª feira, às 9h, começará a vacinação simultânea em todo o país”, informou o mandatário por meio do seu perfil no Twitter.
O Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF, na sigla em inglês) e o governo da Argentina firmaram contrato para fornecimento de 10 milhões de doses do imunizante. O acordo estipula o fornecimento de mais 15 milhões de doses em 2021.
No dia em que foi autorizado o uso emergencial, os imunizantes chegavam ao país vizinho:
A autorização se deu com base nos estudos feitos na própria Rússia, ou seja, sem testes adicionais na Argentina. Em 14 de dezembro, o Instituto Gamaleya e o RDIF anunciaram os resultados da 3ª e última análise do ponto de controle dos dados obtidos 21 dias depois da administração da 1ª dose aos voluntários.
A eficácia da vacina foi de 91,4%. O cálculo foi baseado na análise de dados de 22.714 voluntários que receberam a 1ª e a 2ª doses da Sputnik V ou placebo. Leia a íntegra.
Com 44 milhões de habitantes, a Argentina registrava 1.578.267 casos e 42.501 mortes em decorrência da covid-19 até este sábado (26.dez).
BOLSONARO: “SEM PRESSÃO”
Enquanto países pelo mundo anunciam o início da imunização, o presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado (26.dez) que não se sente pressionado a fazer o mesmo no Brasil.
“Ninguém me pressiona para nada, eu não dou bola pra isso. É razão, razoabilidade, é responsabilidade com o povo. Você não pode aplicar qualquer coisa no povo”, declarou durante passeio que fez, sem máscara, na capital federal esta manhã.
PODER360
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