sexta-feira, 20 de julho de 2018

‘Eu relutei bastante em aceitar’, diz Kadu Ciarlini sobre campanha de 2018

Indicado a vice na capa de Carlos Eduardo, o publicitário Kadu Ciarlini revelou em entrevista ao BlogdoBG que relutou antes de entrar na disputa.
Segundo ele, sua vida profissional estava indo tão bem que pesou bastante na hora de tomar a decisão. Ao contrário do que foi especulado nos últimos dias, no entanto, sobre ele desejar disputar uma vaga na Assembleia Legislativa, Kadu diz que tal desejo pessoal não existiu.
“Meu nome estava com o partido. No momento em que aceitei, iria entrar na missão que o partido desse. Vou honrar essa missão”, afirmou o jovem de 33 anos.
Na conversa abaixo, ele cita questões como críticas à questão oligarca, relacionamento com Carlos Eduardo e composição política.
Confira:
Antes de seu anúncio como vice de Carlos Eduardo, surgiu muita especulação de que você gostaria de disputar a Assembleia Legislativa. O que de fato você queria?
A minha grande dúvida era se eu aceitaria entrar na política, alcançando passos muito maiores. Cheguei a integrar campnha núcleo de coordenação na campanha do Amazonas. Os adversários e simpatizantes da minha mãe elogiaram meu trabalho. Estava me realizando e relutei bastante em aceitar o desafio.
Quando as pessoas passarem a me conhecer, seja via entrevista, conhecendo minhas ideias, conhecendo ideias que trouxe para Mossoró. As pessoas sabem a hora exata que o ônibus passa em cada parada via aplicativo de celular. São ideias como essas que quero levar para a gestão de meu estado.
De um modo geral, as pessoas têm rejeitado a mistura de política e família. Isso é algo que lhe incomoda? 
Sou um cara que amo meu estado, amo minha cidade. Não tenho receio por ser filho de A ou B. As pessoas, em algum momento, irão saber o que quero, o que penso e do que sou capaz.
De alguma forma, você se sentiu constrangido em ter que compor com parte do grupo que impediu candidatura de sua mãe em 2014?
Ninguém pode querer perder o desejo de construir um novo capítulo. O que aconteceu ali, em 2014, de dar legenda a Rosalba foi o final de uma série de incompreensões. Todos tínhamos a ideia de que o Rio Grande do Norte era oneroso… Se você observar bem, houve incompreensão de vários lados. Tínhamos dois caminhos em 2018, após descartarmos a aliança com o PT, Carlos Eduardo ou o governador Robinson, que, creio, não está fazendo um bom governo. O tenho pessoalmente em estima, mas cometeu erros.
Como é seu relacionamento com Carlos Eduardo?
Muito bom, tem surgido um bom diálogo. Ele sentiu que eu não era apenas.. Sentiu que eu tinha conteúdo. Muitas pessoas levaram boas informações para ele. De modo que muito da imagem que fizeram dele, de ser fechado, começo a ver que não existe.
Dentro dessa imagem que fazem dele, como você diz, existe a frase de que ‘vice é vice’.
Ele tem se mostrado receptivo. Aberto a sugestões. Me sinto partícipe de um projeto não apenas liderado por ele. Já conversamos sobre isso. Ele tem se mostrado o oposto dessa imagem.
Você se identifica mais com seu pai ou com sua mãe?
Eu terei personalidade. As pessoas vão ver que tenho minha própria personalidade. Aqui acolá tenho mais de um que do outro, como minha mãe, de diálogo fácil e ouvir, meu pai tem a coisa muito firme de cumprir a palavra. Eu tive muito próximo de governos e nunca você viu uma história de Kadu se envolvendo em coisa errada. Isso é um exemplo que trago de casa.

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