Foto: Abdias Pinheiro/Secom/TSE
Um novo modelo de urna eletrônica será utilizado nas eleições de 2022, que acontecerão nos dias 2 de outubro (primeiro turno) e 30 de outubro (se houver segundo turno). Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a nova urna traz novidades em recursos de acessibilidade e também em segurança, transparência e agilidade.
Esta é a primeira atualização de modelo da urna desde 2015, quando foi lançado o equipamento mais recente até então. Entre as mudanças, estão o uso de um processador mais rápido e uma apresentação de um intérprete de Libras na tela da urna para indicar quais cargos estão em votação.
Ainda segundo o TSE, etapas que marcam o processo eletrônico de votação no Brasil e que garantem a confiança na urna eletrônica não sofreram nenhuma alteração. O novo modelo da urna permanece, por exemplo, sem conexão a nenhum tipo de rede, internet ou bluetooth, e fica mantida a emissão dos boletins de urna logo após o término da votação, assim como a possibilidade de auditoria das urnas antes, durante e após o pleito.
A nova urna, além disso, mantém o barulhinho que os brasileiros estão acostumados a ouvir após o voto —o chamado “pilili”.
Veja, a seguir, as principais mudanças:
- O processador do tipo SOC (System on a Chip) é 18 vezes mais rápido que o modelo anterior, de 2015;
- Por não precisar de recarga, a bateria do tipo Lítio Ferro-Fosfato exige menos custos de conservação;
- A mídia de aplicação do tipo pendrive traz maior flexibilidade logística para os TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) na geração de mídias;
- A expectativa de duração da bateria é por toda a vida útil da urna;
- O terminal do mesário passa a ter tela totalmente gráfica, sem teclado físico, e superfície sensível ao toque;
- O novo modelo conta com um teclado aprimorado, com teclas com duplo fator de contato, o que permite ao próprio teclado acusar erro, caso haja mau contato ou tecla com curto-circuito intermitente;
- Acessibilidade para pessoas com deficiência visual: além de um aprimoramento na sintetização de voz da urna, agora também serão falados os nomes de suplentes e vices;
- Acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva: será incluída uma apresentação de um intérprete de Libras na tela da urna, para indicar quais cargos estão em votação.
Cerca de 577 mil urnas devem ser utilizadas nas eleições de 2022 —o novo modelo corresponderá a 225 mil delas. Entre todos os equipamentos, os mais antigos a serem utilizados são os de 2009. Segundo o TSE, os equipamentos anteriores aos deste ano já não se adaptam aos recursos de tecnologia que foram sendo incorporados ao longo do tempo.
Veja, a seguir, o que foi mantido:
- As urnas eletrônicas não se conectam a nenhum tipo de rede, internet ou bluetooth;
- Uso do que há de mais moderno em termos de criptografia, assinatura e resumo digitais, garantindo que somente o sistema e programas desenvolvidos pelo TSE e certificados pela Justiça Eleitoral sejam executados nos equipamentos;
- Mantidas as etapas de seguranças que integram o Ciclo de Transparência Democrática, como, por exemplo, a cerimônia na qual, após a inspeção dos códigos-fontes do sistema e dos programas por partidos, entidades públicas e universidades, todo o conteúdo é lacrado, recebendo a assinatura digital de autoridades, e trancado na sala-cofre do tribunal;
- Possibilidade de auditoria das urnas, antes, durante e após a votação, pelos partidos e instituições fiscalizadoras que integram a CTE (Comissão de Transparência das Eleições) e pela sociedade em geral;
- Impressão da zerésima (comprovante que mostra que, no início da votação, não há voto registrado na urna para nenhuma candidatura);
- Emissão dos Boletins de Urna (BUs) logo após o término da votação, com a distribuição de cópias aos partidos e a afixação do BU em cada seção eleitoral para quem quiser comparar com os dados divulgados no Portal do TSE;
- As urnas ainda contam com o Registro Digital do Voto (RDV). Nele, as informações sobre os votos são embaralhadas em uma tabela que assegura o sigilo da votação; e
- No dia da eleição, continua a ser realizado o Teste de Integridade em dezenas de urnas que já estavam prontas para uso.
UOL
Os questionamentos que têm sido feitos em relação às urnas eletrônicas são totalmente infundados.
ResponderExcluirAlegar, como alegam alguns, que o atual sistema eletrônico de votação permite que os resultados sejam alterados e que, em razão disso, teriam ocorrido fraudes em algumas eleições é pura invencionice.
Como se pode ver da matéria em foco, a apuração dos votos é feita automaticamente com a mais absoluta segurança, e todo o processo de apuração dos resultados pode ser acompanhado pelos partidos políticos, pelo Ministério Público, pela Ordem dos Advogados do Brasil e por entidades fiscalizadoras.
Os partidos políticos interessados em fiscalizar a votação podem:
a) acompanhar o desenvolvimento dos sistemas eleitorais;
b) participar do Teste Público de Segurança;
c) acompanhar a preparação das urnas eletrônicas;
d) acompanhar o teste de integridade no dia da votação;
d) verificar os boletins de urna impressos nas seções ou obter sua versão digital por QR Code;
e) ter acesso a todos os arquivos eletrônicos gerados na eleição para verificações; entre outros.
O sistema eletrônico de votação é utilizado no Brasil há mais de 25 anos, e até hoje não houve nenhuma comprovação de fraude.
Por que somente agora alguns resolvem pôr em causa a segurança e a transparência do processo eleitoral ?!!
Na verdade, toda essa investida de alguns contra o sistema eletrônico de votação nada tem a ver com falhas nas urnas eletrônicas ou fraudes em eleições passadas.
O nome disso é desespero!!
Sabem – com base nas pesquisas -, que suas chances de reeeleição em outubro são mínimas, e prevendo já uma eventual derrota em 2022, tentam achar um meio de tumultuar o pleito eleitoral que se avizinha na tentativa de se perpetuarem no poder por meios outros que são sejam as urnas.
Mas de 2022, não passarão. Serão escorraçados do poder pelo povo, nas urnas, democraticamente.
Não há mais lugar para golpes de Estado no Brasil.