Estima-se que 12.4% das mulheres nascidas hoje nos EUA irão desenvolver câncer de mama em algum ponto de suas vidas. Pesquisas no passado indicaram que algumas substâncias químicas podem aumentar este risco. Agora, um novo estudo identifica 17 delas, de “alta prioridade”, que devem ser evitadas para reduzir a incidência da doença e demonstra como sua presença pode ser identificada.
Gasolina e substâncias químicas formadas pela combustão de veículos, cortadores de grama, cigarro e churrascos estão entre elas.
Ruthann A. Rudel, Janet M. Ackerman e Julia Green Brody, do Instituto Silent Spring Institute, e Kathleen R. Attfield, da Faculdade de Saúde Pública de Harvard, afirmam em seu trabalho que a ligação entre substâncias tóxicas e câncer de mama vem sendo amplamente ignorada: “A redução à exposição pode salvar muitas vidas.”
Os perigos estão em outros produtos usados no cotidiano, como limpadores de manchas, hormônios terapêuticos usados em tratamentos de substituição, alguns retardantes de chamas em móveis e o estireno encontrado na fumaça do cigarro.
De acordo com o estudo, publicado na Environment Health Perspectives, apenas 5% a 10% dos casos de câncer resultam de herança genética. Além disso, 80% das mulheres diagnosticadas com a doença são as primeiras a tê-la na família.
“Este estudo é uma análise minuciosa de dados de toxicologia e biomarcadores relevantes ao câncer de mama de humanos,” disse Dale Sandler, chefe de epidemiologia do Instituto Nacional de Ciências de Saúde Ambiental dos EUA. “É um recurso incrível para estudos epidemiológicos da área,” afirmou, de acordo com o Medical News Today.
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