A presidente Dilma Rousseff comemora seu aniversário de 67 anos neste domingo (14), em Porto Alegre, no mesmo local em que recebeu parentes e amigos na comemoração do ano passado. Filha do búlgaro Pétar Russév e de uma mineira de quem herdou o nome, Dilma passou a infância em Belo Horizonte (MG) ao lado dos dois irmãos, Igor e Zana. Em 1964, ano do golpe militar, ela entrou no Colégio Estadual Central, onde iniciou a militância na Política Operária (Polo), organização de esquerda com forte presença no meio estudantil — o início de uma história quase toda dedicada à vida política.
Entrada para a militância
Em 1967, Dilma ingressou no curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e aderiu ao Comando de Libertação Nacional (Colina) – organização de combate à ditadura. Posteriormente, por conta disso, começou a ser perseguida e foi obrigada a entrar para a clandestinidade.
Prisão e tortura
Nesta semana, em que recebeu o relatório final da Comissão Nacional da Verdade, Dilma não conseguiu esconder a emoção. Capturada por agentes do Estado por atuar em grupos considerados “subversivos”, ela passou os dias, de janeiro de 1970 a dezembro de 1972, nos porões da Operação Bandeirantes (Oban) e do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), onde sofreu sessões de tortura.
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