Micarla de Sousa pediu à Justiça Federal do Rio Grande do Norte para sair do Brasil, porém deve a solicitação negada pelo magistrado Walter Nunes, responsável por julgar o caso da Operação Assepsia, na qual a ex-prefeita da capital está supostamente envolvida. Micarla está proibida de deixar o país até que seja finalizado o processo, entretanto a ex-chefe do Executivo municipal teria alegado à Justiça Federal que precisaria passar um ano na cidade de Boca Raton, no estado da Flórida (EUA), para realizar um curso de inglês com os filhos e se recuperar de problemas de saúde relacionados ao estresse.
Na argumentação do pedido, Micarla de Sousa disse que a cidade americana tem baixo custo de vida e que por lá era teria tranquilidade, em virtude do anonimato. O motivo, segundo o pedido, seria o fato de a ex-prefeita ser “hostilizada” pela imprensa local, sendo alvo de piadas e motivo de chacota “em todas as camadas da sociedade”. Micarla alegou que não consegue ter uma vida normal em razão da proporção que tomaram as “lendas sobre sua pessoa”.
Walter Nunes negou o pedido, afirmando que a solicitação não é “razoável”. “O curso do processo e os atos processuais a ser praticados que dependam da atuação e participação direta da Requerente não podem ficar à mercê da sua vontade ou das contingências da aquisição de passagem área internacional”, disse o magistrado na decisão.
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