Sobrenome de família política tradicional e salário de R$ 8.100 como chefe de gabinete do governo de Pernambuco. Filho mais velho do governador Eduardo Campos, morto em acidente de avião em 2014, João Campos, 22, tem sido preparado pelo PSB para ser vitrine do partido copiando a trajetória do pai.
Há cinco meses, assumiu o cargo na gestão do governador Paulo Câmara (PSB) e lida diariamente com demandas de prefeitos e políticos do Estado, numa sala próxima à do governador. Entre 1987 e 1990, Eduardo ocupou o mesmo cargo no Estado, na gestão do avô Miguel Arraes.
Em eventos e no gabinete, é alvo de selfies de pernambucanos saudosos do ex-governador e de jovens, que até montaram fã-clube. Apesar da ambição de preencher o vácuo político deixado pelo pai, João ainda é conhecido por seu perfil tímido, que se desfaz ao assume o microfone nos atos. Ele copia os trejeitos do pai nos gestos e discursos.
“Enquanto os jovens do rico, do pobre, do trabalhador, do empresário, enquanto eles não estudarem na mesma escola, nós não teremos o Brasil que queremos”, disse João em maio, em inauguração de uma escola técnica em São Lourenço da Mata.
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