Foto: WikimediaCommons – 24.fev.2022
Mais de 900 pessoas foram presas neste domingo (6) em 28 cidades da Rússia durante manifestações contra a invasão da Ucrânia, segundo o OVD-Info –monitor independente de protestos com sede na Rússia. Desde 24 de fevereiro, 1º dia de ataques na Ucrânia, o monitor registrou 9.359 prisões.
O Ministério do Interior russo alertou no sábado (5.mar) que qualquer tentativa de protesto não autorizado seria impedida e os organizadores seriam responsabilizados. Opositor do governo de Vladimir Putin, Alexei Navalny pediu que a população ignore a proibição e continue a protestar.
Na 6ª feira (4.mar), Navalny disse que “foi Putin e não a Rússia que atacou a Ucrânia” e que, por causa do presidente russo, “a Rússia agora significa guerra para muitas pessoas”.
A declaração de Navalny foi feita no mesmo dia em que Putin assinou uma lei que criminaliza o jornalismo independente, permitindo que jornalistas sejam presos por até 15 anos se divulgarem informações que o Kremlin considera como “falsas” sobre a invasão da Ucrânia.
Diversas cidades pelo mundo registraram no sábado (5) protestos contra a guerra na Ucrânia. Centenas de pessoas foram às ruas de Paris (França), Dublin (Irlanda), Praga (República Checa), Londres (Reino Unido), Nova York (Estados Unidos), Tel Aviv (Israel), Roma (Itália), Zurique (Suíça) e Riga (Letônia).
A invasão da Ucrânia chegou neste domingo ao 11º dia. Segundo a ONU (Organizações das Nações Unidas), em torno de 1,5 milhão de pessoas deixaram a Ucrânia desde o início dos ataques, em 24 de fevereiro.
Durante as conversas da última semana, as delegações não chegaram a um acordo sobre o fim dos ataques. O negociador ucraniano David Arakhamiya afirmou que a 3ª rodada de conversas entre Rússia e Ucrânia será na 2ª feira (7.mar.2022).
Poder 360
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