sábado, 30 de janeiro de 2016

Pacientes desenvolvem resistência a medicamento anti-HIV

Quando surgiu, há 15 anos, a droga tenofovir representou uma revolução. Antirretroviral capaz de diminuir a carga de HIV no corpo, a medicação foi uma das responsáveis pela melhora da qualidade de vida de soropositivos. Com quase nenhum efeito colateral, o remédio é usado na fase inicial do tratamento contra Aids, em geral por meio do comprimido apelidado de “3 em 1” (tenofovir, efavirenz e lamivudina), ingerido diariamente.
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No entanto, uma pesquisa divulgada ontem revela que, em parcelas significativas de pacientes da Europa e, principalmente, da África, o vírus criou uma resistência à substância. Segundo especialistas, o problema pode até mesmo afetar os planos da ONU de controlar a doença até 2030.
Os pesquisadores concluíram, ainda, que cerca de dois terços dessas pessoas também desenvolvem resistência a outras drogas ingeridas junto com o tenofovir, o que significa que o tratamento delas está totalmente comprometido. Segundo o estudo, 15% dos africanos tratados com esse remédio podem criar resistência à droga logo no primeiro ano de tratamento.

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