A vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria, disse que o impeachment é um instrumento legal, mas o PSB não quer o impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT) a "qualquer custo".
A dirigente estadual do PSB defendeu que a "ordem institucional não seja abalada e que sejam apuradas, pelas instituições respaldadas, todas as irregularidades apontadas dentro do governo, assim como a responsabilização dos gestores".
"Não fazemos parte do grupo de oposição que defende 'quanto pior, melhor'", acrescentou Wilma de Faria em entrevista ao @portalnominuto.
Na última reunião da executiva do PSB, em Brasília, ficou acertado que o partido fará "oposição propositiva" ao governo do PT. "Defendemos que não fiquemos na condição de independência, mas de uma oposição propositiva, que não aponte apenas os erros, mas apresente aos brasileiros o excelente projeto de resgate que o PSB tem para o país", disse a dirigente da legenda.
Eleições 2016
A vice-prefeita ainda faz mistério sobre os rumos que o PSB deve tomar na eleição da capital. "Temos conversado com o prefeito, e Carlos Eduardo tem dito que o assunto 'eleição 2016' só vai discutir a partir de janeiro. Mas já estamos debatendo internamente os caminhos que deveremos seguir", disse Wilma.
Mesmo sem admitir eventuais caminhos, Wilma de Faria admite que abriu conversas com PMDB, PR, PPS, PSDB, entre outros. "Não existe nenhuma conversa oficial sobre o assunto", declarou.
Wilma diz que está mais preocupada neste momento com o fortalecimento do PSB em todo o estado. "Estamos promovendo vários encontros regionais e reuniões, recebendo novas e importantes filiações, e prospectando candidaturas consistentes para os executivos e legislativos municipais. Tanto que já definimos até o momento a apresentação de mais de 40 candidaturas a prefeitos em importantes cidades do Rio Grande do Norte", disse a vice-prefeita de Natal.
A entrevista completa de Wilma de Faria, dirigente estadual do PSB, você confere no @portalnominuto.
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