Senadores decidiram nesta quinta-feira (28) deixar para a próxima semana a votação do afastamento de Aécio Neves (PSDB-MG).
O pedido de adiamento, para terça-feira (2), foi feito pelo líder do PSDB, Paulo Bauer (SC), que havia encabeçado um requerimento de urgência para votação. No entanto, ele considerou que precisava haver mais tempo para discussão e um quórum maior. Outros líderes partidários concordaram com a mudança.
A sessão desta quinta-feira começou por volta das 11h30, após Eunício ler o ofício encaminhado pela Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) determinando o afastamento de Aécio Neves do mandato parlamentar e também o recolhimento em casa durante a noite.
Nesta manhã, os parlamentares ainda divergiam sobre a decisão do STF. Para o senador Jorge Viana (PT-AC), a questão “põe o País à beira de uma crise institucional”.
“Não há previsão na Constituição de afastamento de um senador. Essa é uma decisão de uma turma do Supremo por 3 votos a 2”, afirmou.
Já o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), defendeu que a ordem judicial deveria ser cumprida sem qualquer deliberação do Senado.
Serão necessários 41 votos para rejeitar a denúncia contra o senador.
O PT planeja fazer uma representação contra Aécio Neves no Conselho de Ética, disse o senador Humberto Costa (PT-PE). Aécio foi denunciado por corrupção passiva e obstrução de Justiça no caso envolvendo os delatores da J&F.
R7
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