O presidente da República, Michel Temer, deixou o Incor – Instituto do Coração, no setor Sudoeste, há pouco em Brasília, a contragosto da equipe médica, revelam fontes da unidade.
Temer teria de se internar para tratar de uma infecção urinária ou até fazer uma cirurgia, mas preferiu se medicar e voltar para descansar no Palácio do Planalto ou no Alvorada, a residência oficial.
Em caso de internação, por lei o presidente deve se licenciar do cargo e repassar a autoridade do País imediatamente para quem de direito – na linha sucessória, hoje, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que já ocupou interinamente o cargo.
Ocorre que o dia é tenso. Maia toca na Câmara a sessão que pode votar ainda hoje a segunda denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco. E Temer acompanha pessoalmente as negociações por votos favoráveis. Não era o dia para se adoentar.
Temer decidiu “forçar a barra”, mas médicos informaram que o quadro pode se agravar e ele pode voltar para o hospital a qualquer momento ou nos próximos dias, caso não tenha mais cuidado. Só os medicamentos e as próximas horas vão sinalizar o quadro de saúde.
Último Segundo – IG
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