A Policial Militar, Sargento Mary Regina, ex-vereadora de Natal, RN, abriu o debate nesta semana, colocando mais polêmica sobre o concurso público da Polícia Militar do Rio Grande do Norte.
Defensora dos direitos femininos, a Sargento criticou a forma como foi feita a divisão de vagas no edital para os futuros policiais militares potiguares, contemplando o maior número possível de homens e reduzindo as oportunidades para mulheres.
Primeiro, Regina disse que a segurança pública é um problema sério no Estado e que o concurso da PM virou uma dor de cabeça para os candidatos.
“Nós sabemos da problemática que foi o concurso da Polícia Militar: vai ter concurso ou não vai ter concurso? Várias pessoas se preparando, investindo nisso, fazendo cursinhos. Cancela, volta de novo (o concurso). E, finalmente, nessa burocracia toda, resolve acontecer”.
Para Mary Regina, o debate sobre a discussão de gênero e igualdade de sexos não foi contemplada no edital.
“Você ter um Estado como o Rio Grande do Norte, onde a maioria da sua população é de mulheres, e você vê um concurso da Polícia Militar, onde são reservadas apenas 62 vagas, que equivale a 6%, apenas isso para mulheres, é realmente um absurdo”, declarou.
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