Os seis anos de seca severa no Rio Grande do Norte modificaram não somente as paisagens no sertão, mas também no litoral. Um dos principais itens da produção agrícola local, a cana-de-açúcar, sofreu queda de produção de 15,27% entre os anos de 2012 e 2016 – de 4,2 milhões de toneladas para 3,6 milhões de toneladas – e de 15,25% na área colhida, segundo dados mais recentes da Produção Agrícola Municipal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A cana-de-açúcar, ao lado da fruticultura irrigada, são os dois itens mais relevantes da pauta agrícola do estado na atualidade.
“A falta de chuvas nesses últimos anos, atrelada à falta de uma política de preços remuneradora contribuíram para a diminuição da produção no setor. Além disso, os casos de corrupção no âmbito da Petrobras foram muito prejudiciais aos canavieiros. Ao longo desses últimos anos ocorreu um achatamento do preço do etanol e isso gerou um prejuízo enorme”, analisa o vice-presidente do Sindicato da Indústria de Álcool dos Estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí (Sonal), Eduardo Farias.
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