A Agência Goiana de Sistema de Execução Penal (Agsep)
ainda não foi informada oficialmente da possibilidade de abrigar o
contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, em suas
unidades de regime semiaberto. Quem informa é o presidente do órgão,
Edemundo Dias. Segundo ele, Cachoeira deve ter recorrido da sentença, o
que adiaria a decisão sobre as condições e o local para onde seria
levado após a divulgação da sentença da juíza Ana
“Em tese, como a sentença veio de Brasília, ele deveria cumprir lá a
pena. Porém, a lei de execução penal permite que seus advogados façam
pedidos para que ele cumpra aqui em Goiás, onde ele tem família”,
acrescentou Edemundo. Segundo o presidente da Agsep, caso o bicheiro
cumpra a pena em Goiás, será abrigado no presídio de regime semiaberto
localizado em Aparecida de Goiânia, a 15 km da capital, que possui cerca
de 300 presos cumprindo pena nessa condição. Ele dividiria uma cela de 6
m² com outros dez detentos e, segundo a lei, todo prisioneiro nesse
regime precisa ingressar no presídio às 18h e só pode sair às 6h do dia
seguinte.
O regime oferece ao prisioneiro a oportunidade de trabalhar durante o
dia. Caso tenha que trabalhar na prisão, Cachoeira poderia ser
encaminhado para uma colônia agrícola ou industrial, exercendo
atividades como o manejo de gado ou plantio. Porém, segundo Edemundo
Dias, ele pode solicitar judicialmente, mediante comprovação oficial de
sua atividade como empresário, uma autorização para trabalhar fora do
presídio.
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