Em
pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (22), o senador Paulo
Paim (PT-RS) comemorou o lançamento do programa Bolsa Permanência do
governo federal, para ajudar estudantes de baixa renda no ensino
superior. O parlamentar é autor de projeto de 2010 com o mesmo teor,
que tramita no Senado, e considerou o benefício um avanço e uma "grande
vitória" para os jovens.
O Bolsa Permanência é uma ajuda financeira de R$ 400 mensais a estudantes de baixa renda e R$ 900 a alunos indígenas e quilombolas. Para
receber o benefício é preciso ter renda familiar per capita de até 1,5
salário mínimo, estar matriculado em cursos de graduação com carga
horária superior ou igual a cinco horas diárias, e não ultrapassar dois
semestres do tempo regulamentar para se formar.
– Esse apoio vai ser fundamental para a sua formação, ou seja, alimentação, roupa, transporte, livros – destacou.
Paim
é autor de um projeto (PLS 214/2010) que propõe bolsa de um salário
mínimo, com contrapartida do bolsista por meio de prestação de serviços
à União, com a duração de vinte horas semanais em regime de estágio. O
senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) é o relator da matéria que está
em exame na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
– Que
bom que a gente vê que propostas que nós apresentamos lá em 2010,
inspiraram o Ministério na criação de importantes programas como esse. A
falta de possibilidade de custear a formação universitária já fez com
que muitos jovens tivessem que abdicar do seu sonho – disse Paulo Paim.
O
senador parabenizou os estudantes pela conquista desse direito e
lembrou de quando era aluno do Senai e recebia auxílio de um salário
mínimo.
– Foi dessa caminhada que surgiu esta proposta. Que bom que estamos avançando – afirmou.
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