Nos últimos dias, foi grande a repercussão de notícias sobre grupos de torcedores brasileiros e argentinos que, em supostas brincadeiras, desacataram torcedoras russas e, em um dos episódios, também uma jornalista. Ainda que não se trate de uma cultura exclusiva do Brasil, aqui as ofensas ganharam proporções suficientes para que torcedoras se organizassem em diversos grupos pelas redes sociais para protestar contra este tipo de atitude.
“A ideia de criar o movimento veio de torcedoras que, em um bate papo, se reuniram e começaram a falar sobre o preconceito de maneira geral contra as mulheres na arquibancada, o excesso de machismo, o assédio. Aqueles ataques como o de que mulher não entende de futebol, e o lugar de mulher é atrás do fogão. O movimento surgiu para mostrar a força que a mulher tem também nas arquibancadas do Brasil afora”, explicou Elise Oliveira, administradora da página Lugar delas é na Bancada, no Facebook. O movimento reúne mulheres de todo o país, torcedoras de diferentes times.
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