O
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra faz, na manhã desta
terça-feira (26), mais uma manifestação nas rodovias do Rio Grande do
Norte. Por volta das 5h os membros do MST bloquearam a BR-406, entre
Natal e Ceará-Mirim, e a BR-304, entre Mossoró e Tibau. O grupo cobra
melhorias infraestruturais nos assentamentos rurais do Estado.
No
trecho entre Natal e Ceará-Mirim, os membros do MST bloquearam os dois
sentidos da via queimando penus e matos secos, na altura do distrito de
Massaranduba, próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal. Além do
bloqueio na BR-406, o MST também bloqueou o acesso entre Ceará-Mirim e a
BR-101, próximo ao distrito de Estivas, em Extremoz. A PRF sinalizou
desvios aos motoristas por estradas de barro às margens da BR406, mas o
tráfego seguiu lento.
A PRF chegou no trecho bloqueado entre Natal e Ceará-Mirim por volta das 7h45 para negociar com os trabalhadores e, após conversas entre manifestantes e o inspetor rodoviário federal José Aldenir, ficou decidido que ambulâncias e carros com passageiros doentes podem passar pelo protesto.
Segundo Hildebrando Silva, do MST, o movimento pede que o Incra cumpra desapropriações de terra no RN e que os governos estaduais e federais deem melhores condições de infraestrutura de saúde e educação, principalmente. Mas, a principal reivindicação dessa manifestação é em relação à decisão judicial do juiz José Lira, da comarca de Ceará-Mirim, que determinou que os membros do MST devem se manter distante do complexo açucareiro desse município.
A decisão veio após pedido dos integrantes de quatro acampamentos próximo ao complexo açucareiro de Ceará-Mirim pedirem, em janeiro passado, a posse judicial dessas terras. Outro fazenda alvo dos pedidos de desapropriação é a Xingu, nas imediações de Massaranduba, em frente à entrada do novo aeroporto, em São Gonçalo do Amarante.
Hildebrando também reclama que, em Touros, a Justiça decidiu que eles ficassem a, no mínimo, 15 km de distância da fazenda Jafé, que fica a 3 km de distância do município.
A PRF chegou no trecho bloqueado entre Natal e Ceará-Mirim por volta das 7h45 para negociar com os trabalhadores e, após conversas entre manifestantes e o inspetor rodoviário federal José Aldenir, ficou decidido que ambulâncias e carros com passageiros doentes podem passar pelo protesto.
Segundo Hildebrando Silva, do MST, o movimento pede que o Incra cumpra desapropriações de terra no RN e que os governos estaduais e federais deem melhores condições de infraestrutura de saúde e educação, principalmente. Mas, a principal reivindicação dessa manifestação é em relação à decisão judicial do juiz José Lira, da comarca de Ceará-Mirim, que determinou que os membros do MST devem se manter distante do complexo açucareiro desse município.
A decisão veio após pedido dos integrantes de quatro acampamentos próximo ao complexo açucareiro de Ceará-Mirim pedirem, em janeiro passado, a posse judicial dessas terras. Outro fazenda alvo dos pedidos de desapropriação é a Xingu, nas imediações de Massaranduba, em frente à entrada do novo aeroporto, em São Gonçalo do Amarante.
Hildebrando também reclama que, em Touros, a Justiça decidiu que eles ficassem a, no mínimo, 15 km de distância da fazenda Jafé, que fica a 3 km de distância do município.
Já
no Oeste do Rio Grande do Norte, o MST bloqueou o trecho entre Mossoró e
o município de Tibau, através da BR-304. De acordo com informações
preliminares, o bloqueio também impediu o tráfego nos dois sentidos da
via.
Até as 8h de hoje, o bloqueio nas vias
prosseguia e não havia registro sobre confronto. Os policiais
rodoviários federais estão no local.
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