Após
quatro anos de monitoramento do rio e das obras de transposição de
parte das águas do São Francisco, o biólogo José Alves Siqueira, 41, e
outros 99 pesquisadores alertam: o rio está em processo de “extinção
inexorável”.
O professor integra a equipe da Univasf (Universidade Federal do Vale
do São Francisco), em Petrolina (PE), contratada pelo governo federal
para fazer o inventário da flora e da fauna ao longo de todo o trecho da
obra.
O resultado encontrado no rio e nos 469 quilômetros de canais está no
livro “Floras das Caatingas do Rio São Francisco: História Natural e
Conservação”. “A gente não tem como fazer um cálculo preciso. O processo
está em curso, o rio está sofrendo profundamente com o desmatamento de
suas matas ciliares”, disse o professor.
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