O Norte do Rio Grande está longe de apontar alguma solução ao problema da falta d’água em praticamente todas as regiões potiguares. As obras anunciadas pelos governos, de transposição, cisternas, açudes, barragens e adutoras emperram e fazem com que a solução de algo secular permaneça distante da sua concretização.
É essa a constatação que o repórter fez ao analisar a situação de açudes do Rio Grande do Norte, cujos percentuais estão no endereço eletrônico da Secretaria Estadual dos Recursos Hídricos e Meio Ambiente (SERHID): maior parte dos reservatórios está com pouca água armazenada e alguns beiram o colapso. Medidas paliativas foram anunciadas há pouco tempo em Rodolfo Fernandes e Antônio Martins, localizadas no Alto Oeste, por meio de carros-pipa para abastecer a população.
O jornal De Fato pesquisou a situação dos reservatórios localizados na região do Alto Oeste do Rio Grande do Norte. E o quadro não é nada animador. A começar pela principal cidade daquela região: Pau dos Ferros. O município, que conta com um reservatório que tem o nome da cidade, está com 6,88% de sua capacidade de armazenamento. O açude foi projetado para comportar 54.846.000 metros cúbicos de água e tem, atualmente – segundo medição feita pelos técnicos da Secretaria Estadual dos Recursos Hídricos no dia 1º último –, 3.773.999 metros cúbicos de água
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