O prefeito Carlos Eduardo subiu a rampa da Governadoria pela primeira vez.
Atendeu convite da governadora Rosalba Ciarlini para afinar o
discurso que vão levar, em defesa da saúde pública, para a audiência com
o ministro Alexandre Padilha, no começo da próxima semana.
Há quem ache que o prefeito está fazendo gesto ao se aliar a governadora…
Mas ele sabe que, ou faz, ou se transforma no próximo alvo.
A saúde é o calo da governadora, que depois do “Fora Rosalba”, vai assistir a mais um movimento social contra sua gestão.
Dessa vez os médicos que promoveram o primeiro movimento, sairão
pelas ruas da capital na ‘Marcha do Fio de Aço”, às 8h30 do sábado.
A marcha é motivada pela gravação que o presidente do Conselho
Regional de Medicina fez, durante uma cirurgia no Walfredo Gurgel,
mostrando que, por falta de fio específico, costurou um paciente com fio
de aço.
Pois bem…
O prefeito sabe o perigo que corre.
E a única forma de evitar coisa, pelo menos parecida, é cuidando da saúde.
E saúde só de município, sem parceria, ou pacto, como eles chamam, com o estado, não funciona.
Então o gesto de Carlos Eduardo não é bem com a gestão de Rosalba…mas com a gestão dele.
Se a saúde não se aprumar, nada mais se apruma na gestão.
Daí o gesto.
“A nossa disposição é somar forças e com o município para que o
atendimento na rede municipal volte ao normal o que desafogará os
grandes hospitais”, disse a governadora Rosalba Ciarlini.
“O ministro sugeriu e nós achamos importante que as três esferas de
governo atuem em conjunto com um objetivo e metas traçadas para oferecer
os serviços que a população tanto precisa e reclama. Fizemos essa
reunião para não chegar na próxima terça-feira apenas com um diagnóstico
dos problemas, mas com sugestões objetivas e atribuições definidas para
cada um a partir de um objetivo a ser atingido”, disse o prefeito.
O prefeito subiu a rampa com o secretário de Comunicação, Héverton de
Freitas, e sentou à mesa com a governadora, os dois secretários de
Saúde, Isaú Gerino e Cipriano Vasconcelos, e outros auxiliares.
Combinaram que atuarão juntos daqui pra frente.
Não tem outro jeito.
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